3 de nov. de 2011

Permissão

                                                          
                                                                          Adapitação de um poema de Francisco C. Xavier
                Hoje não me permito,


 Perder o romantismo, mesmo sabendo que as rosas não falam;
Perder o otimismo, mesmo sabendo que o amanhã é incerto;
Perder a vontade de viver, mesmo sabendo  que a vida é dolorosa;
Perder a vontade de ajudar, mesmo sabendo que posso não ser retribuída;
Perder a vontade de amar, mesmo sabendo que pode não ser recíproco;
Perder o brilho do olhar, mesmo sabendo que muitas lágrimas ainda pode derramar;
Perder a alegria, mesmo sabendo que poderei chorar por algo ou alguém; 
Perder a beleza interior, mesmo sabendo que poderei não ser aceita;
Perder a força do meu abraço,mesmo sabendo que um dia meus braços enfraquecerão;
Perder o desejo de ser grande, mesmo sabendo que o mundo é pequeno;
Perder o sentimento de justiça, mesmo sabendo do risco de ser prejudicada;
Perder os reais amigos, mesmo sabendo que eles me cobram postura e atitude;
Perder a família, mesmo sabendo  que ela me exige exforços incríveis para manter a harmonia;
Perder a garra, mesmo sabendo que na luta diária o inimigo é implacável;
Perder o equilibrio, mesmo sabendo que inúmeras forças querem me derrubar;
Perder a razão, mesmo sabendo que as tentações são mais fortes.

E acima de tudo não me permito,

Esquecer que Deus me ama infinitamente e que um pequeno grão de confiança e fé dentro de mim é capaz de mudar situações e ou transformar minha vida, que é construídas de sonhos  concretizados no amor.


                                                                                              Sara'rtista


   

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